Fonte, acesso em 09/06/2013.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

VAMOS AGORA CONHECER OS DEPOIMENTOS SOBRE O PAPEL DA LEITURA E ESCRITA NA VIDA DOS CURSISTAS DO NOSSO GRUPO:

ROSELY MARIA DE JESUS CAMPOS DE LIMA

Para escrever sobre a minha experiência com a leitura preciso voltar no tempo, muito tempo e relembrar muitos momentos felizes da minha infância. Imagino que a minha experiência começou como a de todas as crianças nos primeiros rabiscos, desenhos, copia de letras e de palavras sem o menor significado mas que já garantiam um status com os meus irmãos mais velhos que já sabiam ler e orgulho para a minha mãe que dentro do seu humilde conhecimento me ensinava a escrever o meu nome, no papel de pão. Talvez muitos não sabiam mas o pão era chamado de filão ou bengala e vinha enrolado em um papel de pão lembra hoje, um papel manteiga, que minha mãe desenrolava cuidadosamente para que pudéssemos usar. O caderno era muito caro pelo menos para a minha família e não havia tantas opções como hoje e muito menos o kit de material escolar fornecido nas escolas como muitas outras coisas, entre elas o fato de que estudar era muito importante e a única forma de se pensar em uma ascensão social. A  escola tinha valor, assim como o s professores e os alunos.
Não tínhamos livros e nem enciclopédias em casa. Adorava frequentar a casa de uma amiga, cujos pais eram professores da escola primária e tinham em casa uma estante com algumas enciclopédias e dicionários. Lá fazíamos pesquisa para os trabalhos escolares e ampliávamos também o nosso vocabulário, procurando escondidas dos pais dela, o significado de alguns palavrões. Dávamos muitas gargalhadas! Como era bom fazer coisas erradas e enganar os adultos.
Certa vez apareceu um livro em casa  e devorei-o! Concordo com Rubem Alves, transubstanciei.
O título do livro era “A vida de Paquito” não me recordo o nome do autor. Contava a história de um cachorro perdido, chorei muito.
Na escola, ganhei um livro no final da 2ª série da minha professora por ter notas boas durante o ano. “ Férias no Havaí” tinha muitos desenhos do Mikey, Pluto. Li e reli centena de vezes. Não tinha mais opções como muitas crianças, ainda hoje. A partir da 5ª série, líamos um livro por ano já que a maioria dos pais compravam e não ganhavam, todos os materiais com muita dificuldade.Lembro-me que li “Meu de laranja lima”,escrito por ,José Mauro de Vasconcelos, e também chorei muito...
Recentemente, fizeram um filme não tive a oportunidade de assistir, mas contei a história para a minha filha. Achei importante compartilhar esse momento com ela, como faço neste fórum.
Os problemas na educação não são recentes. Hoje falamos muito sobre eles. Penso que na minha época corríamos atrás de soluções para seguir em frente: professores e alunos com objetivo, foco, meta, não éramos visto apenas como alunos interessados ou coitadinhos.
Vejo no depoimento da Marilena Chauí a minha experiência com leitura e escrita: me reportar a mundos novos, ideias e sentimentos novos, descoberta sobre nós mesmos, os outros, a realidade.
E assim como Rubens Alves, sou o que sou pelo que li, pelo que estudei pelo que busquei e pelo que ainda não encontrei.
Mas como Gabriel, o pensador, também não gostava de escrever nem tema livre e nem a famosa redação sobre as minhas férias que eram sempre iguais. Não viajava, não saia de casa.
Será que naquela época poderia processar as minhas professoras por bullying, já que todo ano me sentia exposta e até inventava passeios para não ficar mal diante dos colegas, como hoje?
Hoje simplesmente amo ler. Leio tudo, sobre tudo. Mesmo com pouco tempo.
Já escrever, não é o meu forte e assim continuo me empenhando, me dedicando e me inspirando. Quem sabe um dia eu consiga...

                                        
SANDRO ROBERTO DA SILVA


Minhas primeiras experiências com a leitura foram com os gibis da turma da Mônica e do Fantasma. Na escola no período do ginásio (EFII) tive a oportunidade de ler A Ilha Perdida e Viagem ao Centro da Terra, depois fazer resumo do livro valendo nota.
No colegial (EM) tive a oportunidade de ter como professor o ex-vice- prefeito DrWaltely de Aquino, essa passagem foi marcante, pois eu não tinha muita facilidade na escrita, então nas redações eu sempre escrevia as letras grandes e mais espaçadas, inocência a minha, mas quando chegava às mãos do professor, ele passava o olho me devolvia e pedia que eu refizesse, claro que com letras menores e mais elaborado a escrita...aí sim era meu terror... mas aprendi muito com ele.
Concordo com o relato de “Marilena Chaui” , “a leitura nos abre para mundos novos, ideias e sentimentos novos, descobertas sobre nós mesmos, outros e a realidade”. E também com “Newton Mesquita”, “os livros e a leitura nos possibilitam ir a outros países, conhecer civilizações, culturas, outras pessoas, ver como elas viveram, pensaram, descobriram e escreveram”.

SIMONE MARIA DA SILVA 


SIRLE BRITO QUEIROZ


VAGNER DE ARAÚJO COSTA



VERÔNICA HIROMI NAKAYACHI ANDRADE
Meu pai sempre foi um grande incentivador da leitura, desde pequena me lembro das leituras das fábulas de Esopo, La Fontaine e Andersen da coleção de livros que tínhamos na estante. Através da leitura, eu viajava nas fábulas e no mundo encantado dos personagens. A história da pequena sereia de Andersen me deixava deslumbrada, as figuras do livro eram belas e eu me transportava para aquele mundo de fantasias e na época fiquei me questionando porque um final tão triste. A história da sereia criou em mim um momento de reflexão, dúvidas e discordâncias.
Comecei a me interessar pelas histórias em quadrinhos aos 6 anos logo quando comecei a ler, eu adorava as narrações e as sequências de desenhos. Na minha infância os gibis eram o meus livros de cabeceira.
Atualmente gosto mesmo é dos romances, talvez porque sou uma eterna apaixonada, ler me traz emoção, sensibilidade, aprimoramento interior e faz a minha alma viajar...


 WELTON APARECIDO FERREIRA GOMES 
Ao refletir sobre uma de minhas experiências com a leitura, me recordo da quinta série atual sexto ano, em que eu debaixo da carteira, achei um livro do Costinha; “ O contador de piadas”, esse livro me rendeu muitas histórias, tanto é, que na minha turma me elegeram o contador de piaras, até tínhamos um certo acordo com alguns professores em que na medida em que acabávamos a lição proposta, íamos fazendo um círculo no fundo da sala, pra contar piadas. Quem vocês acham que terminava a lição primeiro? Risos!!    Então todos os dias eu  lia piadas novas para continuar sendo “ o contador de piadas”.
Atualmente eu aplico esse conceito em uma de minhas turmas, e funciona muito bem.
Também recomendo livros que li feito, “ Na vida dez na escola zero” de “ Terezinha N. Carraher; e alguns do fantástico Celso Antunes. ...




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