Fonte, acesso em 09/06/2013.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Todo ponto de vista é a vista de um ponto - de Leonardo Boff

“Ler significa reler e compreender. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê é necessário saber como são seus olhos e qual a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiência tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume e os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. Sendo assim, fica evidente que cada leitor é sempre um co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.”
Leonardo Boff

INTRODUÇÃO
Este plano de aula foi desenvolvido no curso a distância  MgMe,valoriza a prática da leitura e escrita como também sobre a história das descobertas matemáticas.


                                                    PLANO DE AULA
-TEMA: Números

-SÉRIE: Alunos da 8ª série, 9º ano

-TEMPO PREVISTO: 3 semanas

-CONTEÚDO: Equação de 2º grau

-OBJETIVO GERAL: Utilizar procedimentos que permitam compreender e resolver equações do 2º grau. Traduzir e resolver situações problema usando equações do 2º grau. Desenvolver a habilidade leitora e escritora.

-OBJETIVO ESPECÍFICO: Reconhecer uma equação do 2º grau com uma incógnita; identificar os coeficientes; resolver uma equação do 2ºgrau completa usando o processo algébrico de Bhaskara; aplicar os conhecimentos adquiridos sobre o discriminante de uma equação do 2º grau e de suas raízes para resolver problemas relativos às equações do 2º grau; resolver uma equação do 2º grau completa usando a fatoração e determinar o conjunto solução aplicando a fórmula resolutiva.

-JUSTIFICATIVA: Os alunos deverão desenvolver a linguagem algébrica na representação de situações-problema através de diferentes métodos (cálculo mental e fatoração).

-PROCEDIMENTO: Apresentação de uma coleção de exercícios exemplares que exploram diferentes contextos; enfrentamento de situações problemas envolvendo equações do 2º grau. Contextualização histórica do surgimento da equação do 2º grau.

-RECURSOS: Caderno do professor, caderno do aluno, livro didático e paradidático, recursos tecnológicos (data show – “matemática em toda parte”e “TV escola”).

-ESTRATÉGIA: Contextualização histórica do surgimento da equação do 2º grau: “Contando a história da matemática”- Oscar Guelli.

-AVALIAÇÃO: Formativa (através de lista de exercícios, situações problema e apresentação de seminários).

- RECUPERAÇÃO: Contínua (através da socialização das dúvidas e diferentes abordagens).

-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Currículo de Matemática – SEE-SP , A conquista da matemática – José Ruy Giovani Jr e Benedicto Castrucci e Contando a história da matemática- Oscar Guelli.


  • MAPA DE PERCURSO:




quinta-feira, 6 de junho de 2013

VAMOS AGORA CONHECER OS DEPOIMENTOS SOBRE O PAPEL DA LEITURA E ESCRITA NA VIDA DOS CURSISTAS DO NOSSO GRUPO:

ROSELY MARIA DE JESUS CAMPOS DE LIMA

Para escrever sobre a minha experiência com a leitura preciso voltar no tempo, muito tempo e relembrar muitos momentos felizes da minha infância. Imagino que a minha experiência começou como a de todas as crianças nos primeiros rabiscos, desenhos, copia de letras e de palavras sem o menor significado mas que já garantiam um status com os meus irmãos mais velhos que já sabiam ler e orgulho para a minha mãe que dentro do seu humilde conhecimento me ensinava a escrever o meu nome, no papel de pão. Talvez muitos não sabiam mas o pão era chamado de filão ou bengala e vinha enrolado em um papel de pão lembra hoje, um papel manteiga, que minha mãe desenrolava cuidadosamente para que pudéssemos usar. O caderno era muito caro pelo menos para a minha família e não havia tantas opções como hoje e muito menos o kit de material escolar fornecido nas escolas como muitas outras coisas, entre elas o fato de que estudar era muito importante e a única forma de se pensar em uma ascensão social. A  escola tinha valor, assim como o s professores e os alunos.
Não tínhamos livros e nem enciclopédias em casa. Adorava frequentar a casa de uma amiga, cujos pais eram professores da escola primária e tinham em casa uma estante com algumas enciclopédias e dicionários. Lá fazíamos pesquisa para os trabalhos escolares e ampliávamos também o nosso vocabulário, procurando escondidas dos pais dela, o significado de alguns palavrões. Dávamos muitas gargalhadas! Como era bom fazer coisas erradas e enganar os adultos.
Certa vez apareceu um livro em casa  e devorei-o! Concordo com Rubem Alves, transubstanciei.
O título do livro era “A vida de Paquito” não me recordo o nome do autor. Contava a história de um cachorro perdido, chorei muito.
Na escola, ganhei um livro no final da 2ª série da minha professora por ter notas boas durante o ano. “ Férias no Havaí” tinha muitos desenhos do Mikey, Pluto. Li e reli centena de vezes. Não tinha mais opções como muitas crianças, ainda hoje. A partir da 5ª série, líamos um livro por ano já que a maioria dos pais compravam e não ganhavam, todos os materiais com muita dificuldade.Lembro-me que li “Meu de laranja lima”,escrito por ,José Mauro de Vasconcelos, e também chorei muito...
Recentemente, fizeram um filme não tive a oportunidade de assistir, mas contei a história para a minha filha. Achei importante compartilhar esse momento com ela, como faço neste fórum.
Os problemas na educação não são recentes. Hoje falamos muito sobre eles. Penso que na minha época corríamos atrás de soluções para seguir em frente: professores e alunos com objetivo, foco, meta, não éramos visto apenas como alunos interessados ou coitadinhos.
Vejo no depoimento da Marilena Chauí a minha experiência com leitura e escrita: me reportar a mundos novos, ideias e sentimentos novos, descoberta sobre nós mesmos, os outros, a realidade.
E assim como Rubens Alves, sou o que sou pelo que li, pelo que estudei pelo que busquei e pelo que ainda não encontrei.
Mas como Gabriel, o pensador, também não gostava de escrever nem tema livre e nem a famosa redação sobre as minhas férias que eram sempre iguais. Não viajava, não saia de casa.
Será que naquela época poderia processar as minhas professoras por bullying, já que todo ano me sentia exposta e até inventava passeios para não ficar mal diante dos colegas, como hoje?
Hoje simplesmente amo ler. Leio tudo, sobre tudo. Mesmo com pouco tempo.
Já escrever, não é o meu forte e assim continuo me empenhando, me dedicando e me inspirando. Quem sabe um dia eu consiga...

                                        
SANDRO ROBERTO DA SILVA


Minhas primeiras experiências com a leitura foram com os gibis da turma da Mônica e do Fantasma. Na escola no período do ginásio (EFII) tive a oportunidade de ler A Ilha Perdida e Viagem ao Centro da Terra, depois fazer resumo do livro valendo nota.
No colegial (EM) tive a oportunidade de ter como professor o ex-vice- prefeito DrWaltely de Aquino, essa passagem foi marcante, pois eu não tinha muita facilidade na escrita, então nas redações eu sempre escrevia as letras grandes e mais espaçadas, inocência a minha, mas quando chegava às mãos do professor, ele passava o olho me devolvia e pedia que eu refizesse, claro que com letras menores e mais elaborado a escrita...aí sim era meu terror... mas aprendi muito com ele.
Concordo com o relato de “Marilena Chaui” , “a leitura nos abre para mundos novos, ideias e sentimentos novos, descobertas sobre nós mesmos, outros e a realidade”. E também com “Newton Mesquita”, “os livros e a leitura nos possibilitam ir a outros países, conhecer civilizações, culturas, outras pessoas, ver como elas viveram, pensaram, descobriram e escreveram”.

SIMONE MARIA DA SILVA 


SIRLE BRITO QUEIROZ


VAGNER DE ARAÚJO COSTA



VERÔNICA HIROMI NAKAYACHI ANDRADE
Meu pai sempre foi um grande incentivador da leitura, desde pequena me lembro das leituras das fábulas de Esopo, La Fontaine e Andersen da coleção de livros que tínhamos na estante. Através da leitura, eu viajava nas fábulas e no mundo encantado dos personagens. A história da pequena sereia de Andersen me deixava deslumbrada, as figuras do livro eram belas e eu me transportava para aquele mundo de fantasias e na época fiquei me questionando porque um final tão triste. A história da sereia criou em mim um momento de reflexão, dúvidas e discordâncias.
Comecei a me interessar pelas histórias em quadrinhos aos 6 anos logo quando comecei a ler, eu adorava as narrações e as sequências de desenhos. Na minha infância os gibis eram o meus livros de cabeceira.
Atualmente gosto mesmo é dos romances, talvez porque sou uma eterna apaixonada, ler me traz emoção, sensibilidade, aprimoramento interior e faz a minha alma viajar...


 WELTON APARECIDO FERREIRA GOMES 
Ao refletir sobre uma de minhas experiências com a leitura, me recordo da quinta série atual sexto ano, em que eu debaixo da carteira, achei um livro do Costinha; “ O contador de piadas”, esse livro me rendeu muitas histórias, tanto é, que na minha turma me elegeram o contador de piaras, até tínhamos um certo acordo com alguns professores em que na medida em que acabávamos a lição proposta, íamos fazendo um círculo no fundo da sala, pra contar piadas. Quem vocês acham que terminava a lição primeiro? Risos!!    Então todos os dias eu  lia piadas novas para continuar sendo “ o contador de piadas”.
Atualmente eu aplico esse conceito em uma de minhas turmas, e funciona muito bem.
Também recomendo livros que li feito, “ Na vida dez na escola zero” de “ Terezinha N. Carraher; e alguns do fantástico Celso Antunes. ...




quarta-feira, 5 de junho de 2013

APRESENTAÇÃO DOS INTEGRANTES DO GRUPO
Somos o grupo 6 do curso Melhor gestão, melhor ensino 2013. Vamos nos apresentar:


Rosely Maria de Jesus Campos de Lima
Suzano-SP
Sou formada em Matemática e Pedagogia, posteriormente fiz pós-graduação em Psicopedagogia e Educação Especial .  Participo, sempre que possível, de congressos, palestras, seminários e cursos relacionados à educação. Adoro estudar!
Sou casada, tenho dois filhos maravilhosos e faço tudo para ser uma super mãe, pois ser mãe foi uma escolha e um desejo que consegui realizar.
Gosto muito de viajar e conhecer lugares tranquilos, pois me sinto muito bem junto à natureza.
O meu lema de vida é " O importante é ser feliz ! ".
Lecionei durante muitos anos em SP, em escolas públicas e privadas. Há 17 anos moro em Mogi das Cruzes e  há 9 anos trabalho na E.E. Maria Elisa de A. Cintra,em Suzano.
Estou bastante empolgada com este curso, mas devo confessar também a minha ansiedade ! Espero contar com o apoio de todos os participantes!


Sandro Roberto da Silva
Ferraz de Vasconcelos-SP
Olá, iniciei minha jornada como professor há pouco tempo, em 2012, acredito muito que nó, possamos fazer a diferença para um ensino melhor. Tenho muito à aprender com vocês colegas. Grande abraço e bom curso a todos!


Simone Maria da Silva


Sirle Brito Queiroz


Vagner de Araújo Costa


Verônica Hiromi Nakayachi Andrade
Suzano-SP
Sou professora de matemática e também técnica em mecânica. Minha primeira experiência profissional foi na iniciativa privada, em uma indústria em São José dos Campos. Casei e tive filhos. Hoje leciono na Secretaria da Educação, onde tenho oportunidade de mediar os meus conhecimentos com os meus alunos e também aprender muito com eles.


Welton Aparecido Ferreira Gomes


terça-feira, 4 de junho de 2013

Refletindo.........


Para contribuir com as nossas reflexões sobre as competências leitora e escritora, sugiro a leitura de um trecho do livro de Delia Lerner; “Ler e escrever na escola : o real, o possível e o necessário”.

O desafio é conseguir que os alunos sejam produtores de língua escrita conscientes da pertinência e da importância de emitir certo tipo de mensagem em determinado tipo de situação social, em vez de se treinar unicamente como “copistas” que reproduzem – sem um propósito próprio - o escrito por outros, ou como receptores de ditados cuja finalidade – também estranha – se reduz à avaliação por parte do professor. O desafio é conseguir que as crianças manejem com eficácia os diferentes escritos que circulam na sociedade, e cuja utilização é necessária ou enriquecedora para a vida (pessoal,profisional,acadêmica), em vez de se tornarem especialistas nesse gênero exclusivamente escolar que se denomina “composição” ou “redação”.
O desafio é conseguir que a escrita deixe de ser na escola somente um objeto de avaliação, para se constituir realmente num objeto de ensino; é tornar possível que todos os alunos se apropriem da escrita e a ponham em prática, sabendo – por experiência, não por transmissão verbal – que é um longo e complexo processo constituído por operações recorrentes de planejamento, de textualização e revisão. É assim que irá abrindo o caminho para que esse conhecimento deixe de ser patrimônio exclusivo de alguns privilegiados que tem a oportunidade de adquirí-lo fora da escola, enquanto outros continuam acreditando que a apresentação escolar da escrita leva a crer: que é possível produzir um texto quando começa a aula e treminá-lo quando bate a sineta; que é possível começar a escrever no momento mesmo em que foi definido o tema que será objeto do texto; que a escrita foi concluída quando se pôs o ponto final na primeira versão; que corresponde a outra pessoa – ao professor, não ao autor – se encarregar da revisão.”
Lerner,Delia (2002). “Ler e escrever na escola; o real, o possível e o necessário”, p.22 Artmed


Leia a Poesia “Um gato no mato”





Um gato 

foi passear no mato.
Quando chegou
no meio do mato,
encontrou
outro gato.

Os dois gatos


foram caçar patos.
Quando chegaram
perto dos patos,
surgiram outros
dois gatos.
Os quatro gatos
foram procurar
ninho de carrapato.
Quando chegaram
perto dos chatos,
apareceram outros
quatro gatos.

Os oito gatos foram
brincar de dar saltos.
Enquanto davam
saltos muito altos,
se encontraram com mais oito gatos.


Os dezesseis gatos
resolveram sair do mato.
Quando saíram do mato,
deram de cara com
outros dezesseis gatos.


Os trinta e dois gatos
decidiram caçar ratos.
Enquanto caçavam ratos,
Apareceram outros
trinta e dois gatos.


Aí, os ratos gritaram:
- Assim, não!
Desse jeito é covardia!


Envergonhados,
os gatos foram saindo
de mansinho,
cada um para seu lado.

E, como não tinha
nada para fazer,
um dos gatos resolveu
ir passear no mato.

Sebastião Nunes, Ciência Hoje das Crianças, SBPC, n.128, set. 2002.

Responda as questões:
a) Escreva o total de gatos ao final de cada estrofe, utilizando potência de base 2.
b) Represente no sistema binário (base 2) o numeral correspondente ao total de gatos da 6ª estrofe.





segunda-feira, 3 de junho de 2013

APRESENTAÇÃO:

Seja bem vindo ao blog mgme2013-grupo 6!
Nós fazemos parte do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino formação continuada para professores PEB II dos anos finais de Língua Portuguesa e Matemática, que faz parte do Programa Educação – Compromisso de São Paulo.
Este curso tem o objetivo de ampliar a ação dos professores de forma mais efetiva para que os alunos desenvolvam as competências leitora e escritora.
Neste blog vamos compartilhar experiências, projetos e práticas pedagógicas que contribuam para aprimorar o desenvolvimento do aluno, ampliando as possibilidades de relação com o mundo e compreensão da realidade que nos cerca.
Postagens mais recentes Copyright: Mgme2013-grupo6